http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1911201016.htm
STM libera 7 de 15 volumes; autos foram trancados durante as eleições
Presidente eleita pede para também ter acesso a documentos sobre sua atuação na luta armada e a prisão pela ditadura
LUCAS FERRAZ
MATHEUS LEITÃO
DE BRASÍLIA
A Folha obteve acesso e cópia ontem de parte do processo que levou à prisão, durante a ditadura militar (1964-85), a presidente eleita Dilma Rousseff (PT).
Por ordem do presidente do Superior Tribunal Militar, Carlos Alberto Soares, o processo estava trancado desde março deste ano em um cofre para evitar, segundo ele, uso político dos documentos nas eleições, conforme revelou a Folha em agosto.
Antes das eleições, o jornal protocolou um mandado de segurança no tribunal e, somente na terça-feira passada, os ministros, ao julgar a questão, liberaram o acesso aos autos do processo.
Dos 11 magistrados presentes no julgamento, apenas 1 foi contra o pedido.
A reportagem teve ontem acesso a 7 dos 15 volumes do processo. A primeira leva de papeis tem 1.473 páginas.
Neles estão documentos como a denúncia do Ministério Público Militar e um depoimento de Dilma prestado ao Dops (Departamento de Ordem Política e Social) de São Paulo quando foi presa, em fevereiro de 1970.
O jornal deve receber a íntegra do processo até a próxima semana. Os volumes estão sendo copiados.
A papelada também traz informações sobre a atuação de Dilma e demais militantes da VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares), uma das organizações da esquerda armada, da qual ela foi dirigente.
ACESSO
Ontem, a própria Dilma entrou com um pedido na presidência do STM para também receber uma cópia integral de seu processo.
Após a Folha pedir acesso aos autos, em agosto, a assessoria jurídica da então candidata também havia solicitado acesso, mas o pedido, à época, também foi negado pelo presidente do tribunal militar.
STM libera 7 de 15 volumes; autos foram trancados durante as eleições
Presidente eleita pede para também ter acesso a documentos sobre sua atuação na luta armada e a prisão pela ditadura
LUCAS FERRAZ
MATHEUS LEITÃO
DE BRASÍLIA
A Folha obteve acesso e cópia ontem de parte do processo que levou à prisão, durante a ditadura militar (1964-85), a presidente eleita Dilma Rousseff (PT).
Por ordem do presidente do Superior Tribunal Militar, Carlos Alberto Soares, o processo estava trancado desde março deste ano em um cofre para evitar, segundo ele, uso político dos documentos nas eleições, conforme revelou a Folha em agosto.
Antes das eleições, o jornal protocolou um mandado de segurança no tribunal e, somente na terça-feira passada, os ministros, ao julgar a questão, liberaram o acesso aos autos do processo.
Dos 11 magistrados presentes no julgamento, apenas 1 foi contra o pedido.
A reportagem teve ontem acesso a 7 dos 15 volumes do processo. A primeira leva de papeis tem 1.473 páginas.
Neles estão documentos como a denúncia do Ministério Público Militar e um depoimento de Dilma prestado ao Dops (Departamento de Ordem Política e Social) de São Paulo quando foi presa, em fevereiro de 1970.
O jornal deve receber a íntegra do processo até a próxima semana. Os volumes estão sendo copiados.
A papelada também traz informações sobre a atuação de Dilma e demais militantes da VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares), uma das organizações da esquerda armada, da qual ela foi dirigente.
ACESSO
Ontem, a própria Dilma entrou com um pedido na presidência do STM para também receber uma cópia integral de seu processo.
Após a Folha pedir acesso aos autos, em agosto, a assessoria jurídica da então candidata também havia solicitado acesso, mas o pedido, à época, também foi negado pelo presidente do tribunal militar.
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