sábado, 28 de janeiro de 2012

Números dos governos militares no Brasil

Tem gente que não vai gostar do que vai ler!


Eles fizeram a maior revolução industrial do séc 20. Pegaram um País com o 45º PIB do mundo, e 21 anos depois, entregaram aos civis o 10º PIB do mundo. Outras coisinhas que eles fizeram:

- Restabelecimento da autoridade por 21 anos;
- Criação de 13 milhões de empregos;
- A Petrobras aumentou a produção de 75 mil para 750 mil barris/dia de petróleo;
- Estruturação das grandes construtoras nacionais;
- Crescimento do PIB de 14%;
- Construção de 4 portos e recuperação de outros 20;
- Criação da Eletrobrás;
- Implantação do Programa Nuclear - Criação da Nuclebrás e subsidiárias;
- Criação da Embratel e Telebrás; antes não havia orelhões nas ruas nem se falava por telefone entre os Estados;
- Construção das Usinas Angra I e Angra II;
- Desenvolvimento das indústrias Aeronáutica e Naval (em 1971, o Brasil foi o 2º maior construtor de navios do mundo);
- Implantação do Pró-álcool em 1976 - em 1982, 95% dos carros no País rodavam a álcool;
- Construídas as maiores hidrelétricas do MUNDO: Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipú;
- Brutal incremento das exportações, que crescem de 1,5 bilhões de dólares para 37 bilhões; o País ficou menos dependente do café, cujo valor das exportações passa de mais de 60% para menos de 20% do total;
- Rede de rodovias asfaltadas passa de 3 mil para 45 mil Km;
- Redução da inflação galopante com a criação da Correção Monetária, sem controle de preços e sem massacre do funcionalismo público;
- Fomento e financimento de pesquisa: CNPq, FINEP e CAPES;
- Aumento dos cursos de mestrado e doutorado;
- INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM (Que no tempo dos militares funcionavam muito bem);
- Criação do FUNRURAL - a previdência para os cidadãos do campo;
- Programa de merenda escolar e alimentação do trabalhador;
- Criação do FGTS, PIS, PASEP;
- Criação da EMBRAPA (70 milhões de toneladas de grãos);
- Duplicação da rodovia Rio-Juiz de Fora e da Via Dutra;
- Criação da EBTU;
- Implementação do Metrô em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza;
- Criação da INFRAERO, proporcionando a criação e modernização dos aeroportos brasileiros (Galeão, Guarulhos, Brasília, Confins, Campinas - Viracopos, Salvador, Manaus);
- Implementação dos Pólos Petroquímicos em São Paulo (Cubatão) e na Bahia (Camaçari);
- Investimentos na prospecção de petróleo no fundo do mar que redundaram na descoberta da bacia de Campos em 1976;
- Construção do Porto de Itaquí e do terminal de minério da Ponta da Madeira na Ilha de S. Luís no Maranhão;
- Construção dos maiores estádios, ginásios, conjuntos aquáticos e complexos desportivos em diversas cidades e universidades do País;
- Promulgação do Estatuto da Terra, com o início da Reforma Agrária pacífica;
- Polícia Federal;
- Código Tributário Nacional;
- Código de Mineração;
- Implantação e desenvolvimento da Zona Franca de Manaus;
- IBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal;
- Conselho Nacional de Poluição Ambiental;
- Reforma do TCU;
- Estatuto do Magistério Superior;
- INDA Instituto de desenvolvimento agrário;
- Criação do banco Central (DEZ64);
- SFH Sistema Financeiro de Habitação;
- BNH Banco Nacional de Habitação;
- Construção de 4 milhões de moradias;
- Regulamentação do 13º salário; O governo Lula está acabando com 13 salário;
- Banco da Amazônia;
- SUDAM;
- Reformas Administrativa, Agrária, Bancária, Eleitoral, Habitacional, Política e Universitária;
- Ferrovia da soja;
- Rede Ferroviária ampliada de 3 mil e remodelada para 11 mil Km;
- Frota mercante de 1 para 4 milhões de TDW;
- Corredores de exportações de Vitória, Santos, Paranaguá e Rio Grande;
- Matriculas do ensino superior de 100 mil em 1964 para 1,3 milhões em 1981;
- Mais de 10 milhões de estudantes nas escolas (que eram realmente escolas);
- Estabelecimentos de assistência médico sanitária de 6 para 28 mil;
- Crédito Educativo;
- Projeto RONDON;
- MOBRAL;
- Asfaltamento da rodovia Belém-Brasília;
- Construção da usina hidrelétrica de Boa Esperança no Rio Parnaíba;
- Construção da Ferrovia do Aço (de Belo Horizonte a Volta Redonda);
- Construção da Ponte Rio-Niterói;
- Construção da rodovia Rio-Santos (BR 101); e
- Impediram a implantação de uma "FARC" no Brasil
- A indústria bélica brasileira com a criação da ENGESA (projetista, construtora/fabricante e exportadora de muitos dos considerados melhores armamentos do mundo na época de glória). Essa foi "quebrada" pelos civis.
- A AVIBRÁS, a EMBRAER (sinistra até hoje) que pôs a concorrente canadense "BOMBARDIER" no bolso, empresa que é considerada uma das maiores e melhores na área de aviação do mundo.
- Criação e desenvolvimento da IMBEL (indústria de material bélico do brasil). Essa os civis ainda não conseguiram quebrar.
- Criação da CBC (companhia brasileira de cartuchos), que é uma das melhores do mundo e que fornece a munição das FFAA.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Saiba como Zé Dirceu, Dilma e Lula entregaram poços milionários de petróleo para Eike Batista



Sauer, ex-homem do governo do PT, conta como Zé Dirceu, Lula e Dilma ajudaram Eike Batista na rapinagem do Pré-Sal
Em longa entrevista de 27 páginas à edição trimestral de outubro de 2011 da Revista Adusp, da Universidade de São Paulo, aos repórteres Pedro Estevam da Rocha Pomar, Thaís Carrança e Daniel Garcia, o professor Ildo Sauer, Diretor de Gás e Energia da Petrobrás entre 2003 e 2007, período que cobriu o primeiro mandato do Presidente Lula e o início do segundo, participante ativo das decisões que levaram à descoberta, em 2005-2006, das jazidas do Pré-Sal, denuncia que Eike contratou, como consultores, dois ex-Ministros do ex-governo FHC, Pedro Malan, da Fazenda, e Rodolfo Tourinho, das Minas e Energia, e um do ex-governo Lula, José Dirceu, ex-Ministro da Casa Civil, para assessorá-lo, depois que arregimentou para a sua empresa OGX o engenheiro Rodolfo Landim, um dos maiores especialistas da estatal em petróleo.

. De longe, as denúncias são devastadoras para o ex-Presidente Lula e para Dilma. Não é por menos que nenhum dos dois quis falar. Ildo Sauer foi homem de confiança de ambos - nomeados pelos dois.

. Integrante da equipe de especialistas que conduziu as pesquisas vitoriosas em 2005-2006, que culminaram com as descobertas de petróleo na camada de pré-sal, primeiro, no poço Paraty(2005), em seguida, o poço Tupi(2006), cuja estimativa de produção vai até os 80 bilhões de barris, Landim e seu colega, também, engenheiro, Paulo Mendonça, ambos, ex-integrantes da Gerência Executiva de Exploração, centro nevrálgico da Petrobrás, saíram da estatal, criaram uma empresa de consultoria e foram trabalhar para Eike, que havia sido recomendado pelo ex-Ministro Tourinho para entrar no negócio do petróleo.

. Ou seja, o empresário X, já milionário, com uma fortuna estimada em 200 milhões de dólares, deu, graças às informações que teria sido a ele repassadas por ex-Ministro e ex-especialistas da Petrobrás, tacada bilionária, para se transformar em homem de fortuna potencial de 100 bilhões de dólares, a partir de compra via leilão de poço de petróleo avaliado em 10 bilhões de barris de reservas.

. Não seria, portanto, impossível que Eike, como declarou à repórter Sônia Bridi, do Fantástico, em 2015 e 2016, venha ser o homem mais rico do mundo. Só para ter-se ideia da grandeza das reservas arrematadas por Batista, atualmente, os Estados Unidos têm 29,4 bilhões de barris, não mais que o dobro do que passa deter o empresário brasileiro. Breve.

CLIQUE AQUI para ler as 27 páginas de denúncias. Vale a pena. A mídia nãos e ocupou do assunto e nem a oposição, também acusada por Sauer.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Homicídios - O gatilho é puxado pelo tráfico

O gatilho é puxado pelo tráfico


Em 2011, 685 pessoas foram assassinadas em Curitiba. Entre as vítimas, 61% eram usuárias ou traficantes de drogas





  • 08/01/2012, 00:09

Seis em cada dez pessoas que morreram assassinadas em Curitiba no ano passado eram usuárias ou tinham envolvimento com o tráfico de drogas. Ao todo, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), foram 685 homicídios – 423 tendo os entorpecentes como motivação.

Apesar disso, o tráfico não deve ser o alvo central das políticas de segurança pública. Em Curitiba, a exemplo do que ocorreu em outros grandes centros brasileiros, o combate à violência relacionada às drogas precisa ser priorizado. Isso porque, segundo especialistas, o consumo e a venda de drogas chegaram a um estágio quase impossível de se conter. Por isso, os usuários precisam ser tratados e os grandes traficantes presos.
“O problema imediato não é a relação das mortes com o tráfico de drogas. No Rio de Janeiro e em São Paulo, por exemplo, o tráfico continua, mas houve declínio das taxas de homicídio”, explica o sociólogo Pedro Bodê, coordenador do Centro de Estudos da Violência e Direitos Humanos da Universidade Federal do Paraná.

O sociólogo Luis Flávio Sapori, ex-secretário de Segurança Pública de Minas Gerais, diz que, dentro dessa lógica, é necessário aumentar e qualificar as ações policiais nos pontos de tráfico em que ocorre a maioria dos crimes; prender mais traficantes e homicidas; e investir no tratamento de usuários de drogas, de forma intensiva. “A perspectiva não pode ser acabar com o tráfico, mas com a violência. O tráfico nunca vai acabar”, afirma.

Segundo Sapori, o investimento pesado em tratamento médico pode diminuir, e muito, a vitimização dos usuários. Em Curitiba, 42,77% das pessoas assassinadas no ano passado eram usuárias, e não traficantes (que representam 18,23% do total).


Nova polícia


Para Pedro Bodê, é fundamental que o alto número de vítimas de homicídios envolvidas com drogas não seja usado como justificativa para deixar os casos sem conclusão. O especialista considera que o trabalho qualificado para diminuir a violência poderá ser mais bem desenvolvido por uma polícia mais moderna, focada na prevenção. Na opinião de Bodê, a polícia hoje tem um viés mais reativo, trabalhando quase sempre quando já houve o crime.


“É preciso ter uma ocupação social (em áreas conflagradas) e uma polícia capaz de se aproximar da população. Só assim caminharemos para um estado de proteção (da população)”, opina Bodê.


Armas


O elevado número de armas de fogo ilegais circulando também tem um impacto considerável na taxa de homicídios da cidade. De acordo com a Sesp, 77% dos assassinatos em Curitiba tiveram o uso de armas de fogo. A arma branca e a agressão física foram empregadas em 13,87% dos casos registrados na capital no ano passado.


Segundo Sapori, é preciso ter mais rigor no controle dessas armas, com ações efetivas de retirada das ruas, na fronteira, além de destinar mais energia ao combate da corrupção policial – um dos elementos responsáveis pela entrada e circulação de armas nas ruas.


Agora Paz Tem Voz


A partir deste domingo, a campanha contra a violência do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom) entra em outra fase e ganha um novo slogan: Paz Tem Voz. “A sociedade já correspondeu e mostrou que pode ter um papel mais ativo na campanha e é isso que queremos”, explica a diretora de marketing do GRPCom, Milena Seabra. Segundo ela, as ações agora terão uma proposta mais positiva, com foco na cultura da paz.


Dentro desse perfil, serão realizadas ações de mobilização e peças publicitárias, provocando ainda mais a população a interagir, como ocorreu no Fórum da Paz, em setembro – uma discussão ampla sobre segurança pública com vários setores da sociedade, que colocaram problemas e propostas.


Paz Sem Voz é Medo


Iniciada em julho do ano passado, a campanha procurou, num primeiro momento, mostrar o tamanho do problema no Paraná, que atingiu em 2010 a taxa de 31 homicídios para cada 100 mil habitantes, número considerado epidêmico pela Organização Mundial da Saúde. Na sequência, foram apresentados exemplos de ações e propostas que podem ser colocados em prática para mudar o cenário no estado.


Um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, realizado pouco antes do início das ações, já indicava que os paranaenses tinham consciência da gravidade do quadro. Os entrevistados consideraram a falta de segurança o principal problema do estado. Além da pesquisa que diagnosticou a segurança como principal preocupação paranaense, a RPCTV e a Gazeta do Povo estiveram em São Paulo e no Rio de Janeiro para conhecer a realidade desses estados que tiveram bons resultados com investimentos pesados e estratégias bem delineadas para mudar o quadro de violência.


O jornal e a tevê também iniciaram um trabalho focado na Vila Verde e no Bolsão do Sabará, ambos na Cidade Industrial de Curitiba, bairro que concentra maior número absoluto de homicídios. Lá, foram identificados líderes formais e informais das comunidades envolvidas, que debateram com a polícia e jornalistas as principais necessidades e possíveis soluções para a violência. A interação já começou a apresentar resultados práticos: a volta da Polícia Montada, reivindicada pelas lideranças.


Mapa do Crime


Dentro da campanha, o GRPCom também colocou à disposição dos paranaenses o Mapa do Crime – um espaço para a comunicação de casos de homicídio, agressão, furto, roubo e tráfico de drogas. O mapa também está entrando em uma nova fase, em que os usuários poderão acessar estatísticas, como o perfil das vítimas de homicídios, com informações da Sesp, que serão atualizadas periodicamente.


O Mapa do Crime ainda trará estatísticas baseadas nas informações cadastradas pela própria população. Com essa ferramenta, o leitor poderá, por exemplo, saber quais crimes mais ocorrem e em quais cidades do estado.


Fonte: 08/01/2012, 00:09 Diego Ribeiro
http://www.gazetadopovo.com.br/m/conteudo.phtml?tl=1&id=1210577