Documento do Ministério Público Estadual que integra relatório sobre o suposto desvio de verbas da Prefeitura de Campinas (93 km de SP) aponta que o empresário José Carlos Bumlai teria "ascendência" sobre o esquema.
Segundo reportagem de Silvio Navarro, Rogério Pagnan e Marília Rocha, publicada na Folha deste sábado (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha), os promotores que cuidam do caso iniciaram uma investigação paralela para descobrir se o amigo do presidente Lula teria um papel muito além de um simples intermediário entre a Constran e a máquina pública.
Na semana passada, onze empresários e servidores públicos foram presos sob suspeita de participação no esquema, que, estima-se, envolveu cerca de R$ 50 milhões em contratos municipais.
Segundo reportagem de Silvio Navarro, Rogério Pagnan e Marília Rocha, publicada na Folha deste sábado (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha), os promotores que cuidam do caso iniciaram uma investigação paralela para descobrir se o amigo do presidente Lula teria um papel muito além de um simples intermediário entre a Constran e a máquina pública.
Na semana passada, onze empresários e servidores públicos foram presos sob suspeita de participação no esquema, que, estima-se, envolveu cerca de R$ 50 milhões em contratos municipais.
VICE-PREFEITO
O vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra, estava em viagem à Espanha e foi preso na noite de quinta-feira (26) ao desembarcar no aeroporto em Guarulhos.
Na noite de sexta-feira (27), todos os suspeitos já haviam sido soltos. No caso de Vilagra, ele foi solto 24 horas depois de depôr no 2º Distrito Policial da cidade.
Ele negou participação no esquema, que direcionava contratos e arrecadava propinas.
Segundo o advogado de Vilagra, Ralph Tórtima Stettinger, o vice-prefeito explicou "em pormenores" a origem de sua renda mensal e justificou os R$ 60 mil encontrados em sua residência pelo Ministério Público.
Por possuir dívidas e multas de campanha, Vilagra é constantemente cobrado e, por isso, mantém dinheiro guardado em casa, segundo Stettinger.
O vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra, estava em viagem à Espanha e foi preso na noite de quinta-feira (26) ao desembarcar no aeroporto em Guarulhos.
Na noite de sexta-feira (27), todos os suspeitos já haviam sido soltos. No caso de Vilagra, ele foi solto 24 horas depois de depôr no 2º Distrito Policial da cidade.
Ele negou participação no esquema, que direcionava contratos e arrecadava propinas.
Segundo o advogado de Vilagra, Ralph Tórtima Stettinger, o vice-prefeito explicou "em pormenores" a origem de sua renda mensal e justificou os R$ 60 mil encontrados em sua residência pelo Ministério Público.
Por possuir dívidas e multas de campanha, Vilagra é constantemente cobrado e, por isso, mantém dinheiro guardado em casa, segundo Stettinger.
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