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Segundo a denúncia, as cópias de seus cartões ponto registram apenas faltas. Além disso, de acordo com os servidores, no depoimento da sindicância das diárias Rafael Mariante Sallet afirmou que não viajava, “o que prova que ele era fantasma”, diz o documento encaminhado ao governador.
http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/471171/?noticia=FANTASMAS+DE+MAURICIO+NA+SEED
Fantasmas de Maurício Requião na Seed
Redação
Denúncia feita por servidores da Secretaria de Estado da Educação (Seed), encaminhada à Ouvidoria Geral do Paraná e ao governador Orlando Pessuti, apontam que aliados de Maurício Requião, ex-secretário de Educação, além de terem participado no escândalo das diárias, registram inúmeras faltas em seus postos, sendo assim citados como funcionários fantasmas pelos denunciantes.
Segundo servidores que preferem não se identificar, além de receberem salários e não trabalharem, tais indicados tinham seus salários aumentados com o dinheiro desviado das diárias da secretaria.
Recentemente, O Estado apresentou o resultado da sindicância interna feita pela Seed, que apontou desvio de pelo menos R$ 768.733,05 feito por servidores indicados por Maurício durante sua gestão.
O documento a que a reportagem teve acesso, e que foi encaminhado ao governador Orlando Pessuti, aponta que Marco Aurélio Diresto, nomeado em 1.º de julho de 2007 para o cargo de assessor administrativo da Seed, além de praticar crimes valendo-se de seu cargo, não ia trabalhar na Seed.
Rafael Mariante Sallet, que trabalhou como agente da secretaria pelo menos entre 2006 e 2008, também é citado pelos denunciantes como funcionário fantasma.
Segundo a denúncia, as cópias de seus cartões ponto registram apenas faltas. Além disso, de acordo com os servidores, no depoimento da sindicância das diárias Rafael Marienta Sallet afirmou que não viajava, “o que prova que ele era fantasma”, diz o documento encaminhado ao governador.
Os denunciantes envolvem ainda Juliana Jardim Jarshek, que, segundo eles, “nunca ia trabalhar e acabou se beneficiando com as diárias também”. O documento cita ainda Antonio Galdino Franca e Carla Cristina Druzini, esta nomeada dia 9 de fevereiro de 2006 para o cargo de assistente da Seed. Ambos não apareciam para trabalhar, segundo a denúncia.
Além de apresentar os funcionários com grande número de faltas, os denunciantes explicam como funcionavam as fraudes. Segundo eles, os fantasmas eram indicados por Mauricio Requião e ficavam lotados na Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), da Seed, sem cumprirem horários de expediente, sem passaram o cartão ponto e, ainda, se beneficiando do desvio de diárias.
A partir disso, as chefias imediatas dos funcionários não mandavam as faltas ao setor de recursos humanos da secretaria, mesmo sendo tal fato acusado no espelho dos cartões ponto. “Os espelhos dos livros ponto apontavam faltas, porém as chefias imediatas não enviavam as faltas”, diz o documento.
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Segundo servidores que preferem não se identificar, além de receberem salários e não trabalharem, tais indicados tinham seus salários aumentados com o dinheiro desviado das diárias da secretaria.
Recentemente, O Estado apresentou o resultado da sindicância interna feita pela Seed, que apontou desvio de pelo menos R$ 768.733,05 feito por servidores indicados por Maurício durante sua gestão.
O documento a que a reportagem teve acesso, e que foi encaminhado ao governador Orlando Pessuti, aponta que Marco Aurélio Diresto, nomeado em 1.º de julho de 2007 para o cargo de assessor administrativo da Seed, além de praticar crimes valendo-se de seu cargo, não ia trabalhar na Seed.
Rafael Mariante Sallet, que trabalhou como agente da secretaria pelo menos entre 2006 e 2008, também é citado pelos denunciantes como funcionário fantasma.
Segundo a denúncia, as cópias de seus cartões ponto registram apenas faltas. Além disso, de acordo com os servidores, no depoimento da sindicância das diárias Rafael Marienta Sallet afirmou que não viajava, “o que prova que ele era fantasma”, diz o documento encaminhado ao governador.
Os denunciantes envolvem ainda Juliana Jardim Jarshek, que, segundo eles, “nunca ia trabalhar e acabou se beneficiando com as diárias também”. O documento cita ainda Antonio Galdino Franca e Carla Cristina Druzini, esta nomeada dia 9 de fevereiro de 2006 para o cargo de assistente da Seed. Ambos não apareciam para trabalhar, segundo a denúncia.
Além de apresentar os funcionários com grande número de faltas, os denunciantes explicam como funcionavam as fraudes. Segundo eles, os fantasmas eram indicados por Mauricio Requião e ficavam lotados na Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), da Seed, sem cumprirem horários de expediente, sem passaram o cartão ponto e, ainda, se beneficiando do desvio de diárias.
A partir disso, as chefias imediatas dos funcionários não mandavam as faltas ao setor de recursos humanos da secretaria, mesmo sendo tal fato acusado no espelho dos cartões ponto. “Os espelhos dos livros ponto apontavam faltas, porém as chefias imediatas não enviavam as faltas”, diz o documento.
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Com isso, mesmo havendo apenas a descrição “falta” no relatório de frequência individual dos envolvidos, o setor de recursos humanos não registrava as faltas, pois, a pedido das chefias dos diversos órgãos da Seed, nomeados por Maurício Requião, as faltas não eram lançadas. “Os espelhos dos cartões ponto comprovam as fraudes cometidas”, ressalta a denúncia.
A reportagem questionou a situação das pessoas citadas na denúncia apresentada ao governador Orlando Pessuti. A Seed informou, em princípio, a situação atual dos envolvidos.
Marco Aurélio Diresto foi comissionado da antiga Fundepar, atual Sude, até 16 de maio desse ano. Rafael Mariante Sallet está afastado a pedido, sem receber salário.
Antônio Galdino Franca está aposentado desde 1992. Já Carla Cristina Druzini está cedida à Casa Civil. A reportagem questionou a Casa Civil sobre a situação dela, mas não obteve resposta.
Caso curioso
Redação
O caso mais curioso dos servidores envolvidos na denúncia entregue ao governador Orlando Pessuti é o de Carla Cristina Druzina, nomeada dia 9 de fevereiro de 2006, para o cargo de assistente símbolo 10-C, cujo salário é de R$ 2.635,94, valor recebido pelo menos até julho de 2010, segundo documentos a que a reportagem teve acesso.
A denúncia dos servidores, no entanto, aponta que Carla Cristina Druzina atende como nutricionista em uma clínica em Cornélio Procópio. A reportagem entrou em contato com a clínica e confirmou que ela atende diariamente naquele local no período da tarde.
A reportagem entrou também em contato com o Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio, cujos servidores afirmaram desconhecer Carla Cristina Druzina, bem como as atividades competentes a sua pessoa e cargo. Mesmo atuando em Cornélio Procópio, segundo a Seed, Carla está atualmente cedida à Casa Civil, o que ainda não foi confirmado.
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Com isso, mesmo havendo apenas a descrição “falta” no relatório de frequência individual dos envolvidos, o setor de recursos humanos não registrava as faltas, pois, a pedido das chefias dos diversos órgãos da Seed, nomeados por Maurício Requião, as faltas não eram lançadas. “Os espelhos dos cartões ponto comprovam as fraudes cometidas”, ressalta a denúncia.
A reportagem questionou a situação das pessoas citadas na denúncia apresentada ao governador Orlando Pessuti. A Seed informou, em princípio, a situação atual dos envolvidos.
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Antônio Galdino Franca está aposentado desde 1992. Já Carla Cristina Druzini está cedida à Casa Civil. A reportagem questionou a Casa Civil sobre a situação dela, mas não obteve resposta.
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A denúncia dos servidores, no entanto, aponta que Carla Cristina Druzina atende como nutricionista em uma clínica em Cornélio Procópio. A reportagem entrou em contato com a clínica e confirmou que ela atende diariamente naquele local no período da tarde.
A reportagem entrou também em contato com o Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio, cujos servidores afirmaram desconhecer Carla Cristina Druzina, bem como as atividades competentes a sua pessoa e cargo. Mesmo atuando em Cornélio Procópio, segundo a Seed, Carla está atualmente cedida à Casa Civil, o que ainda não foi confirmado.
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