jornal "Financial Times" publicou ontem, em sua versão digital, um artigo intitulado "Dilma: Agony Aunt to the European Union".
Leia a íntegra do artigo da Reuters reproduzido pelo "FT".
O termo "agony aunt" se refere, em inglês, a colunistas especializados em conselhos sentimentais --em geral, uma senhora mais velha, daí o "aunt" ("tia"). Daí, também, a ironia do texto.
Virginia Mayo/Associated Press
Dilma, à esquerda, concede entrevista coletiva ao lado de Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu
"O país ranqueado em 152º pelo Banco Mundial por seu pesado sistema tributário está aconselhando contra impostos restritivos", escreve a autora, Samantha Pearson.
A crítica é uma reação à advertência feita por Dilma na segunda-feira, durante visita à Europa. Não pela primeira vez, ela fez duras críticas ao modo com que os países desenvolvidos vêm controlando suas finanças.
"Políticos brasileiros recentemente têm tomado a si a resolução da crise financeira internacional, distribuindo conselhos", diz o texto.
O artigo aponta Guido Mantega, ministro da Fazenda, como "pioneiro" nessa prática, após ter feito discursos inflamados acerca da guerra cambial e propor, em setembro, um pacote de resgate ao euro vindo dos Brics.
Pearson escreve sobre a surpresa trazida pela "sugestão de que o Brasil deveria resgatar países [...] cujo PIB per capita é três vezes maior do que o seu próprio".
O artigo aponta que a posição do país, além de não ser realista, é também hipócrita.
"Dilma recentemente falou sobre a necessidade de combater o protecionismo apenas uma semana após aumentar impostos sobre carros estrangeiros em colossais 30 pontos percentuais."
Leia a íntegra do artigo da Reuters reproduzido pelo "FT".
O termo "agony aunt" se refere, em inglês, a colunistas especializados em conselhos sentimentais --em geral, uma senhora mais velha, daí o "aunt" ("tia"). Daí, também, a ironia do texto.
Virginia Mayo/Associated Press
Dilma, à esquerda, concede entrevista coletiva ao lado de Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu
"O país ranqueado em 152º pelo Banco Mundial por seu pesado sistema tributário está aconselhando contra impostos restritivos", escreve a autora, Samantha Pearson.
A crítica é uma reação à advertência feita por Dilma na segunda-feira, durante visita à Europa. Não pela primeira vez, ela fez duras críticas ao modo com que os países desenvolvidos vêm controlando suas finanças.
"Políticos brasileiros recentemente têm tomado a si a resolução da crise financeira internacional, distribuindo conselhos", diz o texto.
O artigo aponta Guido Mantega, ministro da Fazenda, como "pioneiro" nessa prática, após ter feito discursos inflamados acerca da guerra cambial e propor, em setembro, um pacote de resgate ao euro vindo dos Brics.
Pearson escreve sobre a surpresa trazida pela "sugestão de que o Brasil deveria resgatar países [...] cujo PIB per capita é três vezes maior do que o seu próprio".
O artigo aponta que a posição do país, além de não ser realista, é também hipócrita.
"Dilma recentemente falou sobre a necessidade de combater o protecionismo apenas uma semana após aumentar impostos sobre carros estrangeiros em colossais 30 pontos percentuais."
Nenhum comentário:
Postar um comentário