http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1308201111.htm
Deputada do Amapá suspeita de desvios nasceu em presídio
ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA
Responsável pela destinação de milhões de reais para a ONG que desviou recursos do Ministério do Turismo, a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) é conhecida no Congresso por sua história parecer enredo de filme.
A mãe engravidou dela quando estava presa por homicídio, em Macapá (AP). Ela matou o marido depois de descobrir que ele a traía com a sua vizinha.
A futura deputada só saiu do presídio quando tinha cinco anos, graças a um indulto de Natal. Com a ajuda das irmãs mais velhas, formou-se em sociologia.
No quinto mandato como deputada federal, Pelaes foi acusada por presos na Operação Voucher de ficar com parte do dinheiro desviado do Turismo, o que ela nega.
Sua história foi revelada em 2010, durante uma reunião da Câmara que discutia a legalização do aborto.
Numa fala emocionado no Congresso, ela contou que sua mãe poderia ter optado pelo aborto, mas não o fez.
"Ela já tinha cinco filhos, um estava com ela na penitenciária, e ali ela foi abusada. E esta mulher que está aqui hoje nasceu e não sabe quem é seu pai", relatou.
O procurador do Amapá pediu à Procuradoria-Geral da República que analise a suspeita envolvendo Pelaes.
Como ela tem foro privilegiado, caberá à Procuradoria-Geral da República denunciá-la ou não ao Supremo Tribunal Federal.
Depoimentos de presos pela PF apontaram que a deputada se beneficiaria de parte dos recursos públicos liberados de suas próprias emendas ao Orçamento da União. Ela afirma que as acusações são "caluniosas".
Deputada do Amapá suspeita de desvios nasceu em presídio
ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA
Responsável pela destinação de milhões de reais para a ONG que desviou recursos do Ministério do Turismo, a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) é conhecida no Congresso por sua história parecer enredo de filme.
A mãe engravidou dela quando estava presa por homicídio, em Macapá (AP). Ela matou o marido depois de descobrir que ele a traía com a sua vizinha.
A futura deputada só saiu do presídio quando tinha cinco anos, graças a um indulto de Natal. Com a ajuda das irmãs mais velhas, formou-se em sociologia.
No quinto mandato como deputada federal, Pelaes foi acusada por presos na Operação Voucher de ficar com parte do dinheiro desviado do Turismo, o que ela nega.
Sua história foi revelada em 2010, durante uma reunião da Câmara que discutia a legalização do aborto.
Numa fala emocionado no Congresso, ela contou que sua mãe poderia ter optado pelo aborto, mas não o fez.
"Ela já tinha cinco filhos, um estava com ela na penitenciária, e ali ela foi abusada. E esta mulher que está aqui hoje nasceu e não sabe quem é seu pai", relatou.
O procurador do Amapá pediu à Procuradoria-Geral da República que analise a suspeita envolvendo Pelaes.
Como ela tem foro privilegiado, caberá à Procuradoria-Geral da República denunciá-la ou não ao Supremo Tribunal Federal.
Depoimentos de presos pela PF apontaram que a deputada se beneficiaria de parte dos recursos públicos liberados de suas próprias emendas ao Orçamento da União. Ela afirma que as acusações são "caluniosas".
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